De Guiné-Bissau as novas parecem velhas |
![]() |
![]() |
![]() |
(Como a Lusofonia não se fica só pela vertente linguística, mas a tudo o que a ela diz respeito…) Não sei se é verdade, mas o autor das asserções seguintes é considerado como bem colocado na vida política, social e jornalística (principalmente esta que aquelas por ser um reconhecido jornalista Bissau-guineense) e, portanto, deveremos tomá-las como válidas e ponderadas.
Segundo o jornalista António Aly Silva o advogado do Almirante Bubo na Tchuto, antigo Chefe de Estado-Maior da Armada refugiado n’ A Gâmbia, Pedro Infanda, terá sido detido às ordens dos militares comandados pelo actual – falta saber se constitucionalmente legitimado – Chefe de Estado-Maior das Forças Armada, comandante Zamora Induta. Como não transpirou as razões da tal suposta detenção, presume-se, a bem da justiça e da verdade, que a mesma, a ser efectiva, terá subjacente razões que desconhecemos mas que, por certo, será do conhecimento do Procurador-geral da República Bissau-guineense. Presume-se, naturalmente que assim é; já que, supostamente, ninguém deterá um causídico só por representar alguém que está a ser investigado em processos ainda a decorrer na alçada da Justiça, seja militar ou civil. Se assim fosse, nem o chamado “monstro austríaco” teria direito à defesa o que é impensável numa sociedade justa e respeitadora da justiça. Todavia, é estranho, e lendo os apontamentos de Aly Silva, no seu muito citado e controverso e provecto blogue “Ditadura do Consenso” – e onde me foi concedida a honra de iniciar as minhas lides bloguistas, em Maio de 2004 –, o comandante Induta terá afirmado n’ A Gâmbia, onde parece ter estado, que o referido advogado estaria detido como uma “"medida preventiva"...e que este será entregue ao Ministério Público... Depois de um belíssimo 'tratamento', claro”. Ora, estranha-se, por isso as palavras que Aly Silva hoje escreve no blogue – e, unicamente, como título sem mais nada – e que são somente estas “Advogado Pedro Infanda terá morrido na prisão. AAS”. A concretizar-se esta acusação algo continua muito mal na Guiné-Bissau e não serão serôdias reuniões entre a CPLP e a CEDEAO que irão resolver o problema. Cada vez mais me convenço que alguém parece querer, e de vez, “falir” a República da Guiné-Bissau para dividi-la qual despojos de guerra… Depois não se admirem que um país-irmão da lusofonia (se não sabem o que é também não vou explicar) decida intervir na Guiné-Bissau sem dar justificações aos seus outros parceiros da CPLP. Desculpem, mas… Cê quê?... 26/Mar/2009 Este endereço de e-mail está protegido contra spam bots, pelo que o JavaScript terá de estar activado para que possa visualizar o endereço de e-mail ![]() ![]()
Só utilizadores registados podem escrever comentários. |
< Artigo anterior | Artigo seguinte > |
---|