Funcionários de diversas empresas do sector da
aviação manifestaram, em Luanda, a sua satisfação pelo regresso dos
voos da companhia aérea angolana de bandeira (TAAG) ao continente
europeu (Lisboa), previsto para sábado próximo.
Numa ronda efectuada hoje pela Angop, no Aeroporto
Internacional 4 de Fevereiro, o assistente em terra da British Airways
Luís Eduardo mostrou-se satisfeito com a retomada dos voos da TAAG,
argumentando, no entanto, que “ela (TAAG) não deve parar por aí. A
companhia deve trabalhar cada vez mais no sentido de melhorar os seus
serviços, uma vez que lhe foi dada essa oportunidade”.
Já para Abel Arlindo, assistente em terra da companhia South África
Airways, a medida foi benéfica para a companhia que deve aproveitá-la
de modo a provar estar a altura das demais a nível mundial.
Marta de Assunção supervisora de cabine disse ser uma alegria ver
os aparelhos da TAAG com o símbolo da Palanca Negra no céu da Europa,
mais propriamente de Portugal.
“Os três novos aparelho do tipo boeing 777, recentemente adquirido, bem que precisavam de ser utilizados”, referiu.
Aquando da sua recente deslocação a Angola, a propósito da abertura
da sua segunda frequência de voos ao país, o vice-presidente executivo
da Lufthansa para Serviços de Passageiros e Gestão de Placa Giratória
manifestou a disponibilidade da sua companhia cooperar com a sua
congénere angolana em vários domínios, com destaque para a assistência
técnica e consultoria dos seus serviços.
Segundo Karl Ulrich Garnadt, que falava à imprensa, na capital
angolana, a sua companhia oferece à Taag a possibilidade de ajudar
tanto na operação como nos procedimentos para os níveis exigidos na
Europa. A Lufthansa já coopera com a companhia angolana, fazendo a
manutenção dos seus Boeing 777-200, e espera que este cooperação possa
ser expandida a nível da consultoria de serviços.
A UE decidiu autorizar a transportadora angolana de bandeira a voar
apenas para um destino, e que não excedesse os dez voos semanais,
precisamente o número de voos que a TAAG passará a realizar para a
capital portuguesa (Lisboa).
Assim, ficou acordado que a partir de um de Agosto, a TAAG
retomaria os voos para a Europa com as suas próprias aeronaves, depois
de dois anos de proibição de operar no espaço aéreo do velho
continente.
Entretanto, apesar da autorização de voltar a voar os céus da
Europa, a companhia angolana permanecerá, em supervisão contínua do
Instituto Nacional de Aviação Civil (INAVIC), em Luanda, e do Instituto
Nacional da Aviação Civil, I.P. de Portugal (INAC I.P.), até Outubro
próximo, altura em que a UE volta a reavaliar as suas listas.
A TAAG, com a frota preenchida com três modernos Boeings 777,
realiza voos internacionais para Brazzaville, Kinshasa, Lusaka
(Zâmbia), Joanesburgo (África do Sul), Harare (Zimbabwe), Windhoek
(Namíbia), Sal (Cabo Verde), São Tomé e Príncipe, Bangui (República
Centro Africana), Lisboa, Pequim (China), Dubai (Emiratos Árabes
unidos), Rio de Janeiro e São Paulo (Brasil).
fonte: Notícias Lusófonas
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