Visões de Dante |
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Pequenos restos ainda restam neste deserto Que queima meus pés em suas labaredas Como se livrar deste cruel inferno? Que corrói minha alma com suas borboletas
No purgatório alojei-me no limbo dos pecadores Carregando em minhas mãos livres navalhas afiadas Cortando meus dedos nas linhas dos pescadores Que pescam almas rejeitadas
Andei por muros e masmorras Procurando te encontrar na velha estrada Mas teu sorriso estava escondido
Não encontrei teu sorriso Não encontrei quase nada Nem o teu sorriso restou no paraíso
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