O PENSADOR E A VIDA |
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O PENSADOR E A VIDA Viver é falar da simplicidade da vida. É ouvir o farfalhar do ar puro da natureza Atendendo ao zunir da ventania com alegria, Olhando ao próximo bem próximo do amor Como a uma apaixonada donzela à flor Sem jamais deixar faltar em si à cortesia. É respirar som melancólico da proeza. É requerer da vida a generosidade. Aliás, esse é o famoso direito já adquirido. Se precisar, e até por necessidade, E se for o caso; mudar de sentido. Sair dos grandes centros das cidades. É se embebedar com a água límpida da nascente; Encontrar com pessoas simples igualmente à gente, A bem da grande verdade; elas são muito diferentes. Pode crer, ou se quiser acreditar, fique à vontade... Mas às vezes elas são mais decentes do que a gente. É ser puro quase semelhante à pureza. É ser amigo do feio enfeitado de beleza. É sorrir desbragadamente a mostrar os descorados dentes, Sem ficar muito preocupado em derrubar a dentadura Sobre a ferradura de alguma cavalgadura que esteja presente.
E, a vida sendo toda essa enorme festa, Use um precioso olho que você tem no centro da testa. Se lhe faltar algum canino, faça-se menino Amolando seus molares e deles abrindo suas frestas... E jamais, confundir melancia com pepino... Para viver a arte da vida é necessário entender O que é despojamento ao deixar de ser do centro o ser. Ser centrado no alvo do verdadeiro documento. É fazer do crepúsculo o mais belo alvorecer... É ser gente grande com a grande força de um jumento. É amar a natureza, seja ela a de fora ou a de dentro. É ter mente albina que supere ao mais inteligente paquiderme. É deixar o escrotice de seres humanos semelhantes a verme... Encarar a vida com desvencilhamento de se desencilhar Da ignorância que causa a ânsia somente de olhar... É ser um fino vaso envasado de descernimento. Um levíssimo violino a violar qualquer destino. É dar azo aos extravasos dos extravasamentos... Quando se sente a alegria no nada divino. Já não mais se necessita de grande destino. Já se vive eternamente em qualquer eternidade, Tornando-se sibilino aos sonoros sons de divinos sinos... Pois, ei-lo: grande e eterno aviso a plasmar A sua bela família, o seu confortável lar, Porém, tem um, porém, se nela não existir a paz... Terá urgentemente de correr atrás E de Deus Eterno terá realmente a paternidade. E continuando o Pensador a cismar: Encolhido num canto, consigo a prosear... A vida tão bela, coberta do verde-amarelo-varonil, Quando Estrada falou; alguém tossiu, Outro bocejou, mas a pátria continuou a ser Brasil, E, o Hino Nacional continuou a rimar. Não se é feliz por ser brasileiro e sim: por ser companheiro Cosmopolita de um planeta azul por inteiro... Bem, a maioria está perturbada por sempre olhar ao lado, O que na realidade é olhar ao nada, e preocupada Com o quê o seu semelhante vai fazer logo adiante. Num verdadeiro estágio estapafúrdio e infantil Qual é bastante provocante e de adoecer o ser vibrante Que ainda não ultrapassou de um estágio estudantil. Sentir a vida com a devida simplicidade É ser automestre da real realidade. É provar do dulcíssimo nirvana; É sair fora desta caravana... "É ser Amigo do rei, É fazer uso de toda a força humana. Mesmo que nada tenha a escolher. É levar um cutucão na ilharga, A passar alguns dias em Pasárgada. "Navegar é preciso muito além de Trapobana". Não é nada do nada, é simplesmente viver! Sem a ninguém condenar, porém, Com consciência não se condenar também... Que aqui não fique o entendido pelo não entender. Parabéns... ![]() ![]()
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